
15 de dezembro de 2010 | 14h27
O presidente destacou os mais de 80% de aprovação de sua gestão ao fim do segundo mandato e lembrou que se somadas às avaliações de "regular", sua aprovação chega a 96% da população. "É quase a unanimidade", afirmou Lula. "Peço aos outros 4% que nos classificaram como ruins ou péssimos, que nos olhem com bondade e que olhem para a ''Dilminha'' com bondade", acrescentou.
O presidente afirmou que, ao contrário do que impressa publicou, não foi ele quem escolheu a continuidade dos ministros Mantega e Paulo Bernardo (que deixa o Planejamento e assume as Comunicações) no próximo governo. "A Dilma os conhece muito mais do que eu. Cada vez que eles entravam na minha sala, já tinham feito duas ou três reuniões com ela. Ela que escolheu, com o livre arbítrio dela", disse Lula.
José Alencar
O presidente fez uma homenagem especial ao vice-presidente José Alencar, que se encontra internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele lembrou do jantar no qual conheceu Alencar e que, na hora, pensou que ele seria seu vice.
Ele afirmou duvidar que algum governante mundial tenha tido um vice-presidente tão bom quanto Alencar. "Pode ter igual, mas melhor eu duvido, um companheiro fiel como eu nunca vi na vida", disse. "O grande empresário e um médio sindicalista se juntaram e fizeram pelo Brasil o que muitos outros não fizeram", concluiu.
WikiLeaks
Ao final do seu discurso, Lula afirmou que "o dinheiro está ficando curto para os ministérios que fazem desenvolvimento e está ficando gordo para o Guido e para o Paulo (Bernardo)". Disse ainda que, com a divulgação de todos os atos do governo, inclusive do Itamaraty, o site WikiLeaks não vai precisar de ações clandestinas para obter informações do governo brasileiro. "Não vai ter vazamento do WikiLeaks porque nós vamos vazar antes", brincou.
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