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Lula não está sendo bom cabo eleitoral, mostra pesquisa

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Por Agencia Estado
Atualização:

O apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será fundamental nas eleições municipais de outubro. É o que avalia o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e vice-governador de Minas Gerais, Clésio Andrade, com base nos dados da pesquisa realizada pelo Instituto Sensus na semana passada, e divulgada esta manhã. De acordo com o levantamento, 35,9% dos dois mil entrevistados disseram que não votariam num candidato apoiado ou indicado pelo presidente nas eleições municipais deste ano. Entretanto há um contingente próximo, 34,1%, que indicaram que poderiam votar num candidato apoiado pelo Palácio do Planalto. Neste universo, 10,1% afirmaram que só votariam num candidato indicado por Lula. Outros 24% não foram tão categóricos, colocando apenas a possibilidade de votar em um nome sustentado pelo presidente Lula. "O presidente não está se mostrando um bom cabo eleitoral", disse Clésio Andrade. Para o presidente da CNT, a recuperação da avaliação positiva do governo e do desempenho pessoal do próprio presidente Lula ainda não são suficientes para que um possível apoio nas eleições municipais de outubro seja decisivo. O peso da sigla partidária também não interfere na decisão do eleitorado. Das duas mil pessoas entrevistadas pelo Instituto Sensus, entre os dias 3 e 5 deste mês, 73% disseram que não se identificam com nenhum partido político existente no País hoje. O PT, partido do presidente Lula, foi indicado por 12,5% dos ouvidos como um partido no qual o entrevistado se identifica ou mais confia. A lista segue com PMDB (5,7%), PSDB (2,4%) e PFL (2,2%). "O grau de penetração dos partidos políticos é muito baixo", defendeu o presidente da CNT. O que se percebe é que o voto será decidido pelo perfil do candidato, e não por seu partido ou apoiadores. Dos entrevistados, 25,6% afirmaram que somente depois de conhecer o candidato é que será possível definir o voto. Leia mais Avaliação positiva do governo Lula sobe de 29,4% para 38,2% Política econômica ainda não convence, diz pesquisa

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