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Lula janta com senadores do PFL e PSDB

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa sua agenda de hoje despachando com os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, às 9 horas, e da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Internacionais, Aldo Rebelo. Às 11h30, Lula se reunirá com diretores do jornal O Estado de S. Paulo e, às 12h30, receberá credenciais de embaixadores estrangeiros não-residentes no País, com os quais almoçará, a partir das 13 horas, no Palácio do Itamaraty. À tarde, Lula tem encontro com alunos vencedores das Olimpíadas da Matemática; reuniões com os ministros de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci. A partir das 20 horas, o presidente participa de jantar com senadores do PFL e do PSDB, na residência do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Lula vai tentar fortalecer a base governista no Senado. O encontro será realizado na casa do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, que está à frente das articulações para rachar a oposição e permitir que o Palácio do Planalto conquiste a maioria dos votos dos 81 senadores para aprovar projetos considerados prioritários pelo governo, como as parcerias público-privadas (PPPs). O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, também participará do jantar. Lula decidiu entrar pessoalmente em campo para tentar consolidar um bloco de apoio ao governo de senadores, hoje em partidos de oposição, para que o Planalto não fique nas mãos do PMDB. Maior partido do Senado e formalmente integrante da base de apoio ao presidente Lula, os senadores peemedebistas nunca votam unidos a favor do governo. A estratégia do Planalto é tentar criar um bloco informal com 17 senadores do PFL, do PSDB e do PDT. A maioria dos dissidentes está no PFL. Foram convidados para jantar com o presidente da República, pelo menos, nove senadores do PFL: os dois do Maranhão - Roseana Sarney e Edison Lobão -, os três da Bahia - Antonio Carlos Magalhães, Cesar Borges e Rodolpho Tourinho -, além de Paulo Octávio (DF), Romeu Tuma (SP), Maria do Carmo Alves (SE) e João Ribeiro (TO). O senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) também estará presente ao encontro com o presidente da República. Nesta primeira etapa das negociações, a idéia é criar o bloco informal com os senadores oposicionistas que já têm apoiado o governo em projetos de interesse do Planalto, como foi o caso das reformas da Previdência e Tributária. Em uma fase posterior, esses senadores poderão deixar o PFL e migrar para o PL ou o PTB. A hipótese mais remota é que esse grupo de senadores venha a criar um partido.

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