
20 de outubro de 2009 | 08h35
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda nesta terça-feira, 20, uma reunião do Conselho de Defesa Nacional, em Brasília, para sacramentar de vez o enquadramento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O encontro foi convocado pelo presidente para discutir uma nova Política Nacional de Defesa, a ser encaminhada ao Congresso alterando a condição da agência.
Em reunião realizada no início de setembro, Lula aprovou a política mas pediu que algumas modificações fossem feitas. Ficou definido que todo o sistema de inteligência do governo ficará subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e não mais à Abin.
A nova política lista as ameaças que a área de informações do Estado deve combater, como terrorismo, narcotráfico, crime organizado, corrupção e sabotagem. Ao listar as ameaças ao Estado, foram lembradas, por exemplo, a guerra cibernética e a espionagem, que ocorrem especificamente na área de tecnologia, no agronegócio e nas indústrias aeronáutica e aeroespacial. O governo quer ainda reforçar as áreas de contrainteligência e os trabalhos voltados para o campo externo.
Na reunião ainda devem ser definidos os limites de cada setor de inteligência, que atualmente é dividido em quatro grupos - de Estado, militar, econômico-financeiro e de segurança pública.
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