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Lula encontrará aliados para definir reforma ministerial

Presidente deve se reunir com PSB e PCdoB esta semana e com o PT na próxima

Por Agencia Estado
Atualização:

Mesmo depois do Carnaval, as atividades retornam em ritmo lento a Brasília. No Congresso, não há votações previstas para o resto desta semana. Na programação, apenas o anúncio dos relatores para as oito medidas provisórias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que precisam ser aprovadas na Casa. Após passar os feriados no Guarujá (SP), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe os presidentes do PSB e PCdoB nesta quinta-feira, 22, para tratar da reforma ministerial. Na semana passada, ele teve encontros com dirigentes do PMDB, PP e PDT. O PT ficou para segunda-feira que vem, 26. Nesta quarta-feira, 21, Lula deve formalizar a escolha dos novos comandantes das Forças Armadas, cujos nomes já foram divulgados. Trata-se do general Enzo Martins Peri (Exército), brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica) e almirante Julio Soares de Moura Neto (Marinha). O ministro da Defesa, Waldir Pires, estará na cerimônia. Lula recebe ainda o ministro das Cidades, Márcio Fortes, do PP, que pode deixar o cargo ou ser remanejado para outra pasta, e Henrique Meirelles, presidente do Banco Central. Congresso No Congresso, a Câmara dos Deputados justifica a ausência de votações nesta semana por ter feito um esforço concentrado na semana anterior, quando votou projetos da área de segurança e o da Super-Receita. Mas está programado para esta quinta-feira o anúncio dos relatores para as oito medidas provisórias do PAC. O programa anunciado por Lula da Silva em 22 de janeiro deste ano prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010 em infra-estrutura: estradas, portos, aeroportos, energia, habitação e saneamento. O objetivo é destravar a economia e garantir a meta de crescimento de 5%. O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), decidiu ceder aos partidos de oposição o direito de relatar algumas dessas MPs. As medidas vão trancar a pauta da Câmara a partir de 19 de março. No Senado, quatro MPs trancam a pauta, duas relacionadas a créditos suplementares, outras sobre controladores de vôos e transgênicos.

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