
06 de dezembro de 2010 | 13h40
No seu discurso, Lula confidenciou que tinha medo de um segundo mandato. "Eu tinha medo. Mas hoje vejo que foi uma bênção, porque pudemos fazer muito mais", disse. Em tom bem humorado, Lula disse que a vida de um presidente da República é muito diferente da de um trabalhador de fábrica. "Eu tinha hora para entrar e hora para sair (quando operário). Eu tinha um domingo meu. Eu podia tomar uma cana. Agora eu não tenho hora para entrar e nem hora para sair e não posso tomar uma cana", brincou.
Lula disse que deixa o governo com a sensação do dever cumprido. "Algumas coisas eu tinha de provar. E uma delas era de que era possível governar melhor do que tinha sido governado (por outros). O presidente ressaltou que Dilma Rousseff terá uma equipe que aprendeu a desenvolver projetos de infraestrutura. Ele destacou a coordenadora do PAC, Miriam Belchior, futura ministra do Planejamento. "Ela (Dilma) está muito preparada para conversar com vocês. As coisas podem fluir com mais facilidade daqui para a frente", afirmou.
Lula observou que o País hoje abriga os três maiores canteiros de obras de hidrelétricas, citando Santo Antonio e Jirau, em Rondônia, e Belo Monte, no Pará, com um custo total de R$ 80 bilhões. Lula destacou ainda os projetos da ferrovia Transnordestina, Oeste-Leste e Norte-Sul, nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
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