PUBLICIDADE

Lula e ministros discutem investimentos em infra-estrutura

O objetivo é identificar problemas na área para agilizar processo de crescimento

Por Agencia Estado
Atualização:

O governo está procurando identificar os problemas na área de infra-estrutura para permitir mais agilidade no processo de crescimento do País. Esse é o tema da reunião desta manhã do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com ministros da área de infra-estrutura e representantes de órgãos federais, no Palácio do Planalto, interrompida para almoço. O presidente do Ibama, Marcus Luiz Barroso Barros, que participa da discussão, disse que a preocupação central do presidente é com o desenvolvimento, mas sem deixar de considerar a questão ambiental. Ele explicou que no caso específico do licenciamento ambiental, que é necessário para que grandes empreendimentos como hidrelétricas sejam implantados, há uma visão de que a questão não é essencialmente técnica. "O licenciamento é multicausal, não depende só do Ibama", disse Barros, lembrando que muitos processos de licenciamento acabam gerando ações na Justiça. Ele citou o caso das usinas do complexo do Rio Madeira, que na semana passada tiveram audiências públicas interrompidas por liminares. Ele disse que na segunda parte da reunião, marcada para às 15 horas, serão tratados especificamente os grandes empreendimentos, como as usinas do Madeira e a hidrelétrica de Belo Monte. Também serão abordados assuntos nas áreas de petróleo, gás, rodovias e infra-estrutura de portos. "O País precisa crescer. Mas ele (o presidente) é sensível às variantes", afirmou Barros. Também estavam presentes os ministros de Minas e Energia, Silas Rondeau, dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, além dos presidentes da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e da Transpetro, Sérgio Machado, e secretários-executivos de vários ministérios, além de representantes da Funai, Ibama e do Ministério da Justiça. Colaboraram Leonencio Nossa e Denise Chrispim Marin Este texto foi alterado às 14h08 para acréscimo de informações.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.