
31 de julho de 2009 | 20h06
"Valorizo muito a democracia. E eu acho que aquela estupidez de terceiro mandato, não só nunca passou pela minha cabeça, como eu fiz questão que companheiros do meu partido tirassem do debate", salientou o presidente, dizendo que quer entregar a faixa para o próximo presidente e viver a vida "tranquilo". "Obviamente que eu não vou deixar de fazer política. Eu sou um político e vou continuar fazendo política. E outra bobagem é falar em 2014. Quem for eleito em 2010 tem o direito de ser candidato à reeleição em 2014. Se for do meu partido, por que que eu iria disputar com uma pessoa que ganhou a eleição pelo meu partido? Se for um adversário, ele tem o direito de concorrer".
Ao chegar na Base Aérea da Pampulha, Lula conversou ao pé do ouvido com o governador de Minas, Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência em 2010. "Sou amigo do presidente, estamos em partidos diferentes, mas pensamos muitas coisas parecidas. E acho que na frente nós ainda vamos estar trabalhando juntos pelo Brasil de alguma forma", afirmou o tucano.
Encontrou algum erro? Entre em contato