PUBLICIDADE

Lula diz que petistas não têm do que se envergonhar

Por EQUIPE AE
Atualização:

Em seu discurso durante o 3º Congresso Nacional do PT, realizado em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou estimular os militantes, ressaltou os laços com a legenda e, mesmo sem referência direta ao julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu ação penal contra os 40 denunciados no esquema do mensalão, pediu tranqüilidade. "Minha trajetória política é inseparável da trajetória política do meu partido. Mudamos, é verdade, mas mudamos porque a realidade mudou. Porém, sem mudar de lado, sem transigir em nosso compromisso com os setores mais excluídos da sociedade brasileira. Somos construtores da democracia", afirmou o presidente, conforme texto disponível na página do PT na internet. "Somos mais atacados pelos nossos méritos que por nossos erros. Não temos de quê nos envergonhar. Somos um partido de vencedores, de vitórias conquistadas com a dedicação de cada militante. Se tivermos paciência, inteligência política e a combatividade que sempre tivemos, seremos capazes de conquistar junto com o povo brasileiro muitas outras vitórias." Luta com dor Lula disse ainda que a luta do partido "não se faz sem dor" e pediu coragem diante das dificuldades. "Nada pode nos esmorecer. A vida é muita curta. Nós não temos direito de nos sentirmos derrotados. Nenhum de nós tem de ter vergonha de defender um companheiro." Em referência aos movimentos sociais, Lula afirmou, citando o Palácio do Planalto, que o governo está à disposição do povo. "Ali não somente os reis, os príncipes, os presidentes, os primeiros-ministros e os banqueiros são recebidos. Lá entram hoje os quilombolas, os portadores de deficiência, as domésticas, os catadores de papel. O Palácio é desses brasileiros também."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.