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Lula diz que país não pode 'baixar a guarda' contra a inflação

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Por Redação
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Em pronunciamento comemorativo do Sete de Setembro, na noite desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o ciclo de desenvolvimento do país mas disse que não se pode "baixar a guarda" no combate à inflação. "Ao contrário, é tempo de vigilância e alerta permanente. Só assim teremos força --como estamos tendo-- para enfrentar os abalos externos e os problemas internos", afirmou o presidente, no mesmo dia em que mais um índice de preços mostrou a aceleração da inflação. Lula se deteve nos aspectos econômicos, dizendo que o Brasil vive um ciclo de desenvolvimento "vigoroso e sustentado", com inflação controlada, equilíbrio fiscal e contas externas em "momento espetacular". "A miséria está diminuindo: nos últimos anos, 7 milhões de brasileiros entraram na classe média. O PIB cresce há 21 trimestres consecutivos, o consumo das famílias há 14 trimestres consecutivos e o comércio varejista atingiu no primeiro semestre o seu recorde histórico de crescimento", enfatizou. Dizendo-se satisfeito com estes resultados, Lula reconheceu que ainda há uma "forte dívida social" com os mais pobres e aproveitou para fazer um agrado à classe média, um dos principais focos de críticas ao governo, afirmando que ela enfrenta dificuldades. "Nenhum país do mundo pode crescer sem estimular, fortemente, o espírito empreendedor da classe média", disse Lula. "Mas devemos também entender que quanto menor for o número de pobres e maior o mercado de massa, melhor será este país." O presidente não deixou de fazer referências às questões éticas que marcaram o seu primeiro governo e continuam vivas na vida política do país. "(Precisamos) ter a coragem para avançar ainda mais no terreno da ética e do combate à impunidade... Esta coragem e esforço nosso governo vem tendo. E estamos colhendo os frutos doces e amargos desta semeadura." (Por Mair Pena Neto)

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