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Lula diz que não irá fazer 'guerra' pela CPMF

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Por AE
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva resgatou a expressão "Lulinha Paz e Amor", usada em sua campanha em 2002, ao comentar o atual embate político pela aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Eu fiz uma campanha dizendo que era o ''Lulinha Paz e Amor''. Quando estava disputando as eleições não fiz guerra, não vou fazer agora que ganhei as eleições", afirmou. "Eu acho que tem uma disputa política", reforçou, ao negar outra vez um clima de guerra pela aprovação. Lula disse estar convencido de que a CPMF será aprovada pelo Senado, "até porque acredito no bom senso e na sensatez dos senadores", disse. O presidente lembrou que vários dos senadores foram governadores e que "essas pessoas sabem que nem o município, nem o Estado, nem a União podem prescindir dos recursos da CPMF". Para Lula, a CPMF é um "imposto justo, que evita a sonegação e que tem sua totalidade redistribuída para as políticas sociais". O presidente afirmou que parte dos recursos da contribuição vão para a saúde, outra parte para a previdência dos trabalhadores rurais e outra para o combate à fome. "Portanto, quem quiser agir com irresponsabilidade e votar contra, depois vai ter que explicar para a sociedade porque fez isso". Meio ambiente O presidente reiterou também que os países ricos devem assumir a responsabilidade pela redução do efeito estufa pois causam 70% da poluição que afeta o meio ambiente global. Lula afirmou que será esta a posição que o Brasil levará à conferência sobre mudança climática que a Organização das Nações Unidas (ONU) promoverá na Indonésia, em dezembro. "Os países ricos precisam ajudar os países pobres a preservar as florestas", ressaltou Lula.

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