17 de novembro de 2010 | 14h33
Lula lembrou que evitou apresentar um novo nome para o STF e para agências reguladoras durante o processo eleitoral porque não seria "republicano" fazer indicações de pessoas que vão desempenhar funções ao longo do próximo governo.
"Eu irei partilhar com a nova presidenta o nome para a Suprema Corte, assim como quero partilhar os nomes para as agências. Não é correto, da minha parte, faltando um mês e meio para deixar o mandato, indicar alguém para uma agência que vai ter mandato de quatro ou cinco anos sem conversar com quem vai me suceder", disse.
"Estou fazendo as coisas com muito critério e respeitando muito a agenda da Dilma, porque ela está neste momento conversando com os partidos políticos, montando o seu governo e é isso que interessa", afirmou o presidente.
Lula evitou responder se o advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, é o mais cotado para o Supremo. E sobre a possível permanência de José Sergio Gabrielli na Petrobras, como admitem alguns ministros, respondeu: "O que eu posso dizer é que o Gabrielli até 31 de dezembro será presidente da Petrobras. A partir daí quem escolhe o presidente é a Dilma."
Ele ainda voltou a afirmar que não pedirá à presidente eleita a permanência de ministros e assessores. "Não peço e não indico ninguém para a Dilma. Ele conhece bem o governo e fica com quem quiser", disse.
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