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Lula diz que governo Bolsonaro ‘converteu coronavírus em arma de destruição de massa’

Em vídeo nas redes sociais, petista diz que presidente aproveita ‘sofrimento coletivo para cometer crise de lesa-pátria’

Por Pedro Caramuru
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil vive um dos piores momentos da história e disse que o presidente Jair Bolsonaro aproveita “o sofrimento coletivo para sorrateiramente cometer um crime de lesa-pátria”. Segundo ele, o governo “converteu coronavírus em arma de destruição de massa”.

Em vídeo publicado durante o feriado da Independência, nesta segunda-feira, 7, o ex-presidente defendeu que seria possível evitar “tantas mortes” pela pandemia e criticou “a substituição da direção do Ministério da Saúde por militares sem experiência médica ou sanitária”.

O ex-presidente Lula, durante reunião do diretório nacional do PT, em janeiro Foto: Werther Santana/Estadão

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“Estamos entregues a um governo que não dá valor a vida e banaliza a morte. Um governo insensível, irresponsável e incompetente que desrespeitou normas da Organização Mundial da Saúde e converteu o coronavírus em uma arma de destruição em massa”, afirmou Lula.

Segundo números do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, o País registra mais de 126 mil mortes pelo novo coronavírus e 4,1 milhões de pessoas contaminadas, de acordo com balanço divulgado na noite deste domingo, 6.

Durante a transmissão, Lula criticou a condução das atuais políticas ambientais de preservação da floresta Amazônica e disse ser necessária a presença de cientistas, antropólogos e pesquisadores para “estudar a fauna e a flora e empregar esse conhecimento na farmacologia, na nutrição e em todos os campos da ciência respeitando a cultura e a organização social dos povos indígenas”. Segundo dados do sistema Deter – do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia – o desmatamento nas áreas protegidas da floresta atingiram 1.008 km² entre agosto de 2019 e julho deste ano, alta de 40% em relação aos 12 meses anteriores.

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