22 de agosto de 2009 | 18h54
"A única coisa que desejo para a Marina é paz e tranquilidade, que ela acerte na nova vida dela e que seja feliz", disse Lula na saída do hotel em que pernoitou, em Rio Branco, de onde seguiu para um encontro com o presidente da Bolívia, Evo Morales. Ele afirmou não ter estranhado o fato de estar no Acre e, desta vez, ao contrário das anteriores, estar longe Marina. "Sem problemas. Já vim aqui muitas vezes e a Marina não estava".
Em seguida, o presidente levantou dúvidas sobre a capacidade de Marina de dividir a legenda. Disse que nem ele consegue fazer isso. "É muito difícil dividir o eleitorado do PT. Acho que nem eu divido. Petista é igual a flamenguista e corintiano, não se divide nunca". O presidente afirmou ainda que não podia manifestar opinião a respeito da decisão do senador Aloizio Mercadante (SP), que anunciou a renúncia, em "caráter irrevogável", da liderança do PT no Senado, e desistiu da ideia. "Não vi o discurso (dele), não vi".
Lula passou parte da tarde de sexta-feira em Rio Branco, onde visitou um canteiro de obras de casas populares feitas pelo governo do Acre, e participou da cerimônia de assinatura de autorização da Caixa Econômica Federal para o financiamento de construção de 4 mil residências. Somadas a outras 6 mil que o governo acreano está fazendo, serão 10 mil casas. "É o maior programa de construção de casas populares da história do Estado", comemorou o governador Binho Marques (PT), ao lado de Lula.
Encontrou algum erro? Entre em contato