Lula descerá rampa ao som de 'Tema da Vitória'

Música é tradicionalmente associada às vitórias brasileiras na Fórmula 1

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Por Lisandra Paraguassu e da Agência Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descerá a rampa do Palácio do Planalto pela última vez, ao se despedir do cargo, ao som do "Tema da Vitória", música tradicionalmente associada às vitórias brasileiras na Fórmula 1. Hoje, durante o ensaio geral da posse presidencial de Dilma Rousseff, em Brasília, o tema foi testado e aprovado pela banda dos Dragões da Independência, o regimento da guarda presidencial.A escolha foi feita pessoalmente pelo 1º tenente Almeida Machado, regente da banda dos Dragões. Ao ser perguntado se essa seria mesmo a música do presidente, o tenente respondeu com outra pergunta: "E tem música mais apropriada?". O ensaio geral realizado hoje envolveu pessoal das Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Distrito Federal, Itamaraty, Palácio do Planalto e Congresso. Agentes da PF que farão a segurança do cortejo correram ao lado do Rolls Royce presidencial e do Cadillac que será usado pelo vice-presidente Michel Temer.Ao lado do carro que servirá Dilma também estavam 10 agentes mulheres da PF que irão fazer sua segurança, a pedido da presidente eleita. Em cima de alguns dos ministérios e em outros pontos, atiradores de elite acompanhavam o cortejo simulado.Todas as etapas da posse presidencial foram testadas, inclusive com as versões sol e dia de chuva. Juliana Rebelo, secretária de Relações Públicas do Senado, foi, mais uma vez, a dublê de Dilma, mas desta vez fez o trajeto apenas até o Congresso. A partir de lá, uma servidora do Planalto, Fátima Carmo, a substituiu.O dia, que começou com sol forte e teve chuva no final da tarde, permitiu ao cerimonial ter uma ideia de como poderá ser a posse. Houve revista da tropa em frente ao Congresso e também na chapelaria, a entrada que poderá ser usada por Dilma em caso de chuva. Também foi testada a salva de tiros de canhão. Apenas quatro, um por canhão, em vez dos 21 previstos para o dia da posse, mas foi o suficiente para assustar as pessoas que observavam a movimentação na Esplanada dos Ministérios.

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