
14 de agosto de 2015 | 22h22
Brasília - O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dedicou o discurso de abertura do Ato Pela Educação, em Brasília (DF), ao presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas, que na quinta defendeu a presidente Dilma Rousseff (PT) e pediu aos movimentos sociais para irem à "rua entrincheirados, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidente".
Lula, em um pronunciamento escrito previamente e sem teor político, afirmou que Freitas "cometeu uma frase que certamente ontem (quinta-feira) não queria cometer" e emendou: "O plano de metas, o Plano Nacional de Educação é a grande arma que a CUT tem de usar para mudar esse País", disse.
Durante o evento "Diálogo com Movimentos Sociais", Freitas afirmou ainda que se houver "qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora (Dilma), ou ao presidente Lula nós seremos um exército", pronunciamento cujo teor foi condenado pela oposição. Além de aconselhar Freitas, da CUT, o único tom político no discurso do ex-presidente foi o fato de pedir aos presentes que nunca tenham vergonha do PT ao citar que veio de São Paulo com uma camisa preta e que a trocou por uma vermelha, com o emblema do partido dos Trabalhadores. "Nós nunca vamos ter vergonha de ser do Partido dos Trabalhadores".
No mais, Lula dedicou o restante do pronunciamento a exaltar as políticas e programas para educação feitas desde que o PT, com ele, assumiu o governo federal, em 2003. Entre os programas estão o Programa Nacional do Ensino Técnico (Pronatec), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e ainda o crescimento do número de universidades federais e estudantes. "Partido mudou e vai continuar mudando a história do Brasil".
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