
10 Fevereiro 2010 | 11h39
Lula disse esperar que Barreto continue o trabalho de Tarso Genro, que sai do cargo para se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul. Lula elogiou, em especial, as ações de Tarso voltadas para a Polícia Federal (PF). "Houve melhoria substancial nos salários do ministério. Na Polícia Federal, houve não apenas o reconhecimento do trabalho da instituição, mas uma recomposição salarial e um aumento do efetivo, substancial, que mostra a importância da PF."
Para o presidente, Tarso foi "ousado e impetuoso" no ministério, dando "estabilidade à instituição". E sobre o novo titular da pasta, lembrou que ele é concursado há 26 anos "conhece a máquina por dentro, é amigo de todo mundo, conhece todo mundo e não tem como a gente não confiar num homem de carreira do Ministério da Justiça".
Melhora
O presidente disse que optou por preencher as vagas de ministros por secretários-executivos porque eles já conhecem a estrutura da máquina. Segundo ele, a colocação de um novo ministro de fora da pasta implicaria em novo gabinete e novas contratações, e o ministério só voltaria a funcionar no fim do governo.
Lula aproveitou para dizer que em todas as áreas está conseguindo fazer uma gestão melhor no segundo mandato do que no primeiro. Citou como exemplo o Ministério da Justiça. Ainda de acordo com ele, a saída de um ministro é sempre um momento difícil, mas é mais sofrida quando o ministro não quer sair do governo, obrigando o presidente a demiti-lo. "O momento duro é quando cabe ao presidente tirar o ministro e ele acha que ainda não é hora de sair."
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