Lula chega à Arábia Saudita para giro pelo Oriente

À noite, presidente se reunirá com monarca saudita Abdullah bin Abdelaziz; ele também irá à China e Turquia

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Por Efe
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou neste sábado, 16, a Riad para uma visita de dois dias à Arábia Saudita, na primeira etapa de uma viagem que o levará também à China e à Turquia, informou a agência oficial saudita SPA. Lula, em sua primeira visita oficial a este país, segundo a agência, foi recebido na base aérea militar do aeroporto de Riad pelo príncipe da região da capital, Satam bin Abdelaziz, e pelo embaixador brasileiro nesta capital, Sérgio Luiz Canaes.

 

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A primeira atividade oficial do presidente será a reunião que manterá esta noite com o monarca saudita, rei Abdullah bin Abdelaziz, uma reunião que busca impulsionar os laços entre as duas nações. Fontes diplomáticas brasileiras disseram que, durante essa reunião, Lula e o monarca saudita analisarão fórmulas que permitam reforçar os laços em diferentes áreas, especialmente na econômica, e também falarão sobre temas da agenda regional e internacional.

 

Lula chegou a Riad acompanhado por vários ministros, incluindo o das Relações Exteriores, Celso Amorim. O presidente chegou precedido de uma delegação de empresários, que vieram se reunir com representantes sauditas e buscar oportunidades de negócio, disseram à Agência Efe fontes diplomáticas brasileiras.

 

Lula deve pronunciar amanhã um discurso no qual incentivará os empresários sauditas a investir no Brasil. As fontes diplomáticas disseram que, durante sua estadia em Riad, as autoridades dos dois países assinaram vários acordos conjuntos nos âmbitos político, educativo, cultural e diplomático. A Arábia Saudita é o principal exportador mundial de petróleo. A troca comercial entre este país e o Brasil registrou no ano passado cerca de US$ 5,5 bilhões, frente aos US$ 3,2 bilhões de 2007.

 

Segundo informações de Brasília antes do começo da viagem, a visita oficial de Lula à Arábia Saudita, China e Turquia busca atrair investimentos e promover a instalação de empresas brasileiras nos mercados árabe, chinês e euroasiático.

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