03 de outubro de 2009 | 14h35
As declarações foram feitas quando Lula falava sobre as conquistas políticas que os eventos esportivos poderiam antecipar. Então o presidente comentou sobre as chances do País de ingressar no órgão máximo da ONU, hoje integrado pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido, pela França, pela China e pela Rússia. "O Conselho de Segurança da ONU para mim é uma questão de tempo", disse Lula. "Ele (o projeto de reforma) está tão maduro, tão maduro... Eu não sei se vai acontecer no meu mandato, mas certamente nunca esteve tão maduro. E tem a compreensão do mundo inteiro."
O presidente, porém, fez uma ressalva, comparando as mudanças na ONU à resistência que existe à substituição do grupo dos sete países mais ricos do mundo (G7), pelo dos conjunto de ricos e emergentes (G-20). "O problema é que, quem está lá (no conselho), não quer largar, ou não quer mexer. Se você está em um time que tem cinco... É como o G-8, que existe há 30 e poucos anos. Quando a gente constrói o G-20, eu não sei dizer se (o G-8) vai acabar. Eles estão tão acostumados em organizar reuniões desse jeito, que podem não querer acabar."
Mesmo com as reticências, Lula entende que a hora está próxima. "Nós estamos muito perto", ressaltou, lembrando que o Brasil defende, além da inclusão de país latino-americano, o ingresso de um país africano, da Índia e da Alemanha. "É isso que nós reivindicamos. E acho que vamos conquistar."
Encontrou algum erro? Entre em contato