Lula ataca palpites do Citibank e questiona competência do banco

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Ao evitar comentários sobre a política interna cubana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o Citibank, que reportou na terça-feira um prejuízo de 9,83 bilhões de dólares no quarto trimestre. Lula defendeu que cada país cuide soberanamente do seu destino e afirmou que quem dá muito palpite "quebra a cara", valendo-se do Citibank como exemplo. "Eles, que davam tanto palpite sobre como administrar os países, as coisas, quando chega na hora de provar a sua competência demonstram que não têm tanta competência como falavam", disse Lula, segundo a Agência Brasil. As visitas a Cuba e à Guatemala se enquadram, comentou Lula, na estratégia da política externa brasileira de fortalecer a integração latino-americana. Lula disse que em termos geopolíticos, o mundo pode ser dividido em três grupos de países: os "prontos", como os da União Européia, Estados Unidos e Japão; os "em construção", entre os quais se inclui o Brasil, e um terceiro grupo com países mais pobres da América Latina e da África. Referindo-se ao último grupo, Lula disse que é papel do Brasil ajudá-los. "São continentes num processo de formação de política comercial e de política econômica que o Brasil pode ajudar de forma extraordinária com sua experiência, com a construção de parcerias. Nós vamos fazer isso porque acho que este é um papel que está reservado ao Brasil." (Texto de Mair Pena Neto; Edição de Alexandre Caverni)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.