09 de novembro de 2011 | 20h25
De acordo com a equipe médica, o ex-presidente vem reagindo bem ao tratamento. Mesmo assim, ele teve de adiar os planos de voltar ao trabalho, no Instituto Lula, nesta semana. Ontem, Lula sentiu o primeiro efeito colateral da quimioterapia: a fadiga. Nos próximos dias, o ex-presidente deve perceber uma queda acentuada de cabelo, porque os fios ficam mais enfraquecidos com o tratamento.
Segundo os médicos, Lula tolerou bem a primeira sessão de quimioterapia, conseguiu receber a dose completa do tratamento e não sentiu enjoos ou reações mais graves. "Ele teve efeitos mínimos. Só o cansaço, o que é normal. Ele não teve náuseas ou qualquer outro impedimento grave", contou o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski.
Na avaliação dos médicos, a reação mínima de Lula ao tratamento é um bom sinal. "Quando o paciente consegue tolerar, ele consegue receber a dose completa, não atrasa o tratamento e isso faz muita diferença no resultado lá na frente", explicou Kowalski. Após as sessões de quimioterapia, Lula passará por sete semanas de radioterapia.
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