Lula ainda lidera intenções de voto

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Por Agencia Estado
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O presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, continua liderando as intenções de voto para as eleições de 2002. Lula registrou em julho 34,2% das intenções, ante 33,1% verificados em junho. O governador de Minas, Itamar Franco, apesar de ter caído de 16,5% para 13,8%, ainda se manteve na segunda colocação. Já o governador do Rio, Anthony Garotinho, subiu de 12,5% para 13,4%, ultrapassando o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes, consolidando-se como terceiro colocado nas intenções de voto. Ciro passou de 13,2% para 11,8%. Os outros possíveis candidatos que constam na lista são o ministro da Saúde, José Serra, com 7,1%, e Enéas, do Prona, 2,9%. O total de indecisos subiu de 15,9% em junho para 17,1% em julho. 2º turno Ainda segundo a pesquisa, Lula venceria as eleições em todas as simulações de segundo. O seu principal rival seria o governador de Minas, Itamar Franco, que, de acordo com as simulações, obteria 30,9% das intenções de voto, enquanto Lula ficaria com 45,9%. Se o confronto fosse com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, Lula ficaria com 51,1%, contra 21,6% da governadora. No caso de haver uma disputa com Ciro Gomes, Lula ficaria com 47,5%, contra 29,1% do ex-ministro da Fazenda. Já em um segundo turno entre Lula e Anthony Garotinho, o presidente de honra do PT ficaria com 49,2%, contra 26,9% do governador do Rio. Na última simulação, Lula obteria 50,2%, contra 23,6% de intenções de voto para o ministro da Saúde, José Serra. Voto espontâneo Mesmo pelo sistema espontâneo, em que não é apresentada lista de pré-candidatos, Lula manteve a liderança. O petista obteve 19,9% das intenções de voto em julho ante 23,2% em junho, de acordo com a pesquisa. A pequena recuperação da popularidade do presidente Fernando Henrique Cardoso este mês também refletiu no voto espontâneo para o presidente, que passou de 3,8% para 4,8%. O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB) sofreu a maior queda apurada na simulação de voto espontâneo, caindo de 10% para 3,8%. "Como ele é o principal oponente do presidente, a recuperação de FHC acaba gerando uma queda nas intenções de voto para o governador de Minas", avaliou a diretora-executiva da CNT, Tereza Pantoja. O grande salto registrado nesta simulação, entretanto, é em relação aos indecisos. Em junho, 39,5% dos dois mil entrevistados disseram que ainda não tinha decidido qual seria seu candidato às eleições de 2002 ou votariam em branco ou nulo. Agora em julho, este número saltou para 53,6%, nível que vinha sendo registrado pela Sensus até abril. "Com a discussão sobre a crise de energia, as pessoas passaram a considerar o governo responsável o que reduziu a margem de indecisos", disse Pantoja. "Como agora a população começa a dar crédito às ações adotadas pelo governo para combater a crise de energia a tendência é que os entrevistados passam a analisar novamente suas opções para 2002 ampliando assim o número de indecisos", salientou a diretora.

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