
14 de junho de 2010 | 15h47
"A história de dossiê não nasceu dentro do PT. Eu acho que cada um faz a campanha que acha que deva fazer, cada um faz o discurso que acha que deva fazer. Cada um planta o que quer e colhe, muitas vezes, o que não quer."
Lula participou pela manhã da cerimônia de inauguração do Gasoduto Rio de Janeiro-Belo Horizonte II (Gasbel II), em Queluzito (MG). Após o evento, em entrevista, foi questionado sobre a declaração de Serra, que no sábado, em Salvador - durante a convenção do PSDB que oficializou seu nome para a disputa presidencial - utilizou-se da expressão "neocorruptos", criticou o apadrinhamento e o aparelhamento do Estado.
Lula disse que está tranquilo e que não vai ficar batendo boca com o adversário. "Se tem um brasileiro hoje que não tem nenhuma razão de estar nervoso com nada sou eu", afirmou.
"Quando fui candidato batia boca porque tinha que bater. Essa briga quem tem que fazer com Serra são os partidos que apoiam nossa candidata. Nem eu acho que nossa candidata deve ficar respondendo o Serra. Nossa candidata tem que dizer para o povo o que vai fazer, quais são as novidades que ela vai apresentar e deixa quem quiser brigar, brigar."
Perguntado sobre quem então estaria por trás do suposto dossiê, o presidente se esquivou: "Ah, não sei. Tenho tudo na vida menos cara de investigador."
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