Luiz Marinho quer negociar reforma da Previdência

O sindicalista e integrante do Consea quer mudanças em três pontos

Por Agencia Estado
Atualização:

include "$DOCUMENT_ROOT/internacional/argentina2003/ticker.inc"; ?> O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Luiz Marinho, disse que apóia plenamente a reforma tributária apresentada ontem pelo governo ao Congresso, mas discorda de alguns pontos em relação à reforma previdenciária. "Na minha avaliação a reforma tributária está redonda, dentro das possibilidades conjunturais do País e tem o nosso apoio. Já a da Previdência existem três pontos especiais que queremos negociar com o governo", disse. O sindicalista citou a cobrança dos inativos, o teto de cobrança e a transição entre os pontos que precisam ser mudados. Segundo Marinho, a reivindicação do setor é elevar o teto para 20 salários mínimos. "Mas estamos abertos a negociar um ponto de equilíbrio entre o que o governo está propondo e o que estamos reivindicando", comentou. O sindicalista defende ainda o aumento do valor para incidência da cobrança dos inativos. Na reforma prevê a cobrança de 11% sobre o que exceder R$ 1.058. "Aí sim seria consistente com o que o presidente defendeu em campanha que seria taxar os marajás", disse. Marinho também considera que a retirada da transição não é boa. Segundo ele, se houver condições para fazer essas três mudanças, o sindicato também apoiará integralmente a reforma previdenciária.

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