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Luiz Dulci defende ONGs e ataca 'setores da direita'

Por AE
Atualização:

O secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, defendeu hoje, em pronunciamento na 13ª Conferência Nacional da Saúde, os movimentos sociais e as organizações não-governamentais (ONGs). Além disso, atacou "setores da direita e conservadores, que conspiram através de um combate político contra a participação dos movimentos sociais na formulação de políticas públicas". As informações são da Agência Brasil. Na reunião, o secretário condenou a tendência de criminalização a priori de entidades sociais como ONGs, sem que elas recebam respeito. "Nunca se deve deixar de levar em conta o papel do terceiro setor em todo o mundo na sua contribuição fundamental para a execução das políticas sociais", disse Dulci, para quem a sociedade tem que se envolver nas decisões de governo e na execução dessas políticas para que elas tenham sucesso. Segundo ele, os movimentos sociais no Brasil "foram pioneiros na participação social, para assegurar aos cidadãos a garantia de muitos dos seus direitos". E alertou que a disputa por essa participação "é bastante dura e é preciso ver o que está por trás disso". O ministro disse que os aperfeiçoamentos que o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu até agora se devem à participação popular. Reconheceu, no entanto, que é preciso melhorar muito ainda, mas lembrou que a diferença entre o sistema praticado hoje e o que era no passado "é bastante visível". Segundo ele, nos últimos cinco anos foram realizadas 48 conferências sobre políticas públicas de âmbito federal, com a participação de Estados e municípios, e que mais de dois milhões de pessoas participaram desses encontros. Dulci destacou que está prevista para o próximo ano a realização da Conferência Nacional da Juventude e da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Todos esses eventos, segundo ele, visam a consolidar a prática de um sistema de participação social nos atos de governo.

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