PUBLICIDADE

Luísa Canziani, a caçula do Congresso que não se diz feminista lidera comissão da mulher

Aos 23 anos, a paranaense defende maior inserção das mulheres na política e diz que o termo feminista é 'secundário' diante dos desafios

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Deputada mais jovem desta legislatura, Luísa Canziani (PTB-PR) é a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Além de ser a mais jovem deputada federal do Congresso, com 23 anos, Luísa Canziani (PTB-PR) também é a mais nova deputada a liderar uma comissão: a da defesa dos direitos da mulher. Apesar de estar à frente dessa comissão, não se reconhece como uma feminista.

PUBLICIDADE

"O termo é secundário diante das pautas que a gente tem de enfrentar. O que defendo é uma inserção das mulheres no mercado de trabalho, um empreendedorismo feminino, a educação das mulheres, as mulheres em diferentes áreas", desconversa ela, eleita com 90 mil votos em 2018 e filha do ex-deputado federal Alex Canziani.  

Luísa chama a atenção dos colegas por usar tênis, algo pouco usual nos corredores do Congresso. "Nossa rotina aqui é muito puxada, as sessões vão até muito tarde... A gente fica para cima e para baixo e dá um cansaço", explica. "Uso tênis na minha rotina, no meu cotidiano, e não posso, por ser parlamentar, mudar a minha essência, mudar o que eu gosto de usar", diz, bem humorada, admitindo que ficou conhecida pelo hábito. 

Com apresentação dos repórteres de Política Adriana Ferraz e Paulo Beraldo, a série de podcasts começou na segunda com a entrevista de Kim Kataguiri (DEM-SP). Depois, ouviu o capixaba Felipe Rigoni (PSB-ES)Felipe Francischini (PSL-PR), líder da CCJ na Câmara, e a deputada estadual Isa Penna, do PSOL-SP. O roteiro é de Clara Rellstab e a edição, de Clara e de Ana Paula Niederauer. A finalização é de Moacir Biazzy e o coordenador do núcleo de áudio é Emanuel Bonfim. 

Ouça os outros episódios: 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.