Livro traz poesias escritas ao cumprir pena do mensalão

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Por Redação
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O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT) fala sobre o livro de poesia que organizou enquato esteve preso pelo Mensalão. Foto: André Dusek/Estadão

"É tempo de quem se vai. Pouca gente volta." Despido do poder e sobrevivendo ao dia a dia no cárcere, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT) tomou como base o dia de sua prisão, 4 de fevereiro de 2014, para organizar o livro de poemas Quatro & outras lembranças. Com 13 capítulos e 116 páginas, o livro escancara a solidão de quem esteve, entre 2003 e 2005, primeiro biênio do governo Luiz Inácio Lula da Silva, no rol dos mais poderosos da República.

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Desde que passou a cumprir o regime aberto, João Paulo tem recebido deputados e senadores e conversado sobre o vaivém do governo Dilma Rousseff na política e as agruras na economia. Além disso, gosta de acompanhar as discussões sobre os rumos do PT, que em junho promoverá seu 5º Congresso para uma reflexão doméstica, após a série de crises que atingiu o partido.

Nas horas vagas, João Paulo escreve poesias que tratam de amor, desilusão, injustiça, desencanto e esperança. Uma delas afirma que "perder é um verbo que se conjuga no começo, no meio e no fim".

/ V.R.

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