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Livre de votações, maioria de deputados nem aparece

Na primeira segunda-feira após decisão de se acabar com as sessões de votações no primeiro dia da semana, apenas 14,6% dos parlamentares compareceram

Por Agencia Estado
Atualização:

Sem o risco de sofrer desconto nos salários, a maioria dos 513 deputados nem se deu ao trabalho de aparecer nesta segunda-feira na Câmara. Na primeira segunda-feira depois que o presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) acabou com as sessões de votações, chamadas de deliberativas, apenas 56 deputados registraram sua presença até as 14 horas, horário de abertura das sessões. Às 17h49, quando foi encerrada a sessão, somente 75 deputados haviam marcado presença - ou seja, 14,6% do total de deputados. Na semana passada, a pedido dos líderes partidários, Chinaglia desistiu de realizar votações às segundas-feiras. E na tarde desta segunda, a Câmara voltou à velha rotina de plenário vazio com poucos deputados fazendo discursos. O deputado Paes Landim (PTB-PI), por exemplo, falou apenas para o deputado Luiz Couto (PT-PB) e para o primeiro-secretário da Câmara, Osmar Serraglio (PMDB-PR), que presidiu a sessão. Chinaglia esteve nesta segunda-feira na Câmara, mas preferiu ficar parte do dia em sua residência oficial. Os líderes do governo, José Múcio Monteiro (PTB-PE), do PR, Luciano Castro (RR), e do PV, Marcelo Ortiz (SP), marcaram presença no plenário. Na quarta-feira passada, Chinaglia cedeu aos apelos dos líderes partidários para acabar com as sessões deliberativas nas segundas-feiras. Os líderes alegaram que precisavam dedicar-se a compromissos nos Estados e, por isso, pediram o fim das votações às segundas-feiras. Com essa decisão, os deputados voltam à rotina de trabalhar apenas três dias da semana: terças, quartas e quintas-feiras.

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