
13 de junho de 2008 | 16h58
O deputado estadual Álvaro Lins recebeu notificação do Conselho de Ética da Alerj nesta sexta-feira, 13, sobre o processo que pede a sua cassação, informou sua assessoria ao estadao.com.br. Lins foi preso há duas semanas pela Polícia Federal, na Operação Segurança Pública, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, facilitação ao contrabando e formação de quadrilha armada, mas já está em liberdade.Agora, ele tem cinco dias úteis para apresentar sua defesa ao conselho. Veja também: PF vê elo entre Álvaro Lins e milícias Entenda a Operação Segurança Pública, que envolve Garotinho PF cumpre mandado de busca na casa do ex-governador PF prende ex-chefe de polícia do RJ; MP denuncia Garotinho Depois da renúncia da deputada Aparecida Gama (PMDB), na quarta-feira, a Alerj escolheu um novo relator para o caso. Com a desistência da deputada, que havia sido escolhida por sorteio ontem diante da relutância dos membros do conselho em assumir a tarefa, o cargo foi entregue ao deputado estadual Audir Santana (PSC).Ele foi escolhido pelo presidente da comissão, Paulo Melo (PMDB), que chegou a cogitar relatar o caso ele mesmo. Audir, que não tinha se oferecido por estar prestes a iniciar campanha à prefeitura de Itaboraí (RJ), afirmou que não poupará esforços para abreviar o processo contra Lins, que tem prazo oficial de 90 dias. Com o impasse em torno da escolha do relator, o deputado estadual André Corrêa (PPS) chegou a se oferecer para exercer a função. No entanto, como não é membro do Conselho de Ética, a proposta dele não foi aceita por Melo. A decisão do presidente só foi tomada após uma conversa reservada entre os deputados numa sala. Melo indicou a si mesmo como sub-relator.
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