18 de agosto de 2009 | 13h29
Lina contou também que, antes do pedido de Dilma, a Receita recebeu solicitação do Judiciário para que acelerasse a fiscalização e que o órgão já estava cumprindo este pedido. Ela disse que o número de fiscais envolvidos no processo não era suficiente e que, por isso, o próprio Judiciário reiterou o seu pedido de agilidade. O senador Agripino Maria (DEM-RN) disse ser estranho uma autoridade do governo ter chamado de forma inédita a secretária da Receita para tratar de assuntos políticos, já que a própria Justiça já havia pedido celeridade. Agripino perguntou a Lina por que Dilma teria feito aquele pedido. "Eu não posso responder pela ministra. Na fiscalização, a Receita trabalha com critério subjetivos e impessoais."
A ex-secretária disse ainda não saber o dia e o horário em que o suposto encontro com Dilma ocorreu. "O encontro não constou das agendas oficiais. A Erenice (Guerra, secretária-executiva da Casa Civil) me pediu para que fosse à Casa Civil. Estou aqui com a minha palavra e tem a palavra da ministra. Mas não estou aqui para falar mentira", acrescentou. Lina repetiu que não considera que a agenda marcando o encontro seja uma prova. Disse que esteve sozinha com Dilma na sala, mas lembrou que passou por outros lugares no Palácio do Planalto antes de chegar ao gabinete de Dilma e que o Planalto deve ter algum registro. Contou ainda que informou apenas à sua secretária que estaria indo à Casa Civil.
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