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Líderes na Câmara fecham acordo para destrancar pauta

Por Agencia Estado
Atualização:

O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), informou que, em reunião realizada hoje, os líderes partidários na Casa fecharam acordo para concluir, até amanhã à tarde, a votação das medidas provisórias que estão trancando a pauta e do projeto que cria as Parcerias Público-Privadas. Segundo Albuquerque, pelo acordo, hoje serão votadas, na sessão da tarde, oito MPs; amanhã de manhã, mais 9 MPs e, à tarde, o projeto das PPP. "Estamos praticamente 100% acordados com o PPP", afirmou. "Não haverá dificuldades". O vice-líder admitiu, entretanto, que poderá haver atraso nessas votações se as duas medidas provisórias que tratam do novo modelo do setor elétrico, votadas pelo Senado, retornaram à Câmara amanhã. Neste caso, segundo ele, essas MPs terão de ser votadas antes do projeto que introduz as PPP. Mesmo assim, Beto Albuquerque acredita que há poucas divergências, na Câmara, sobre as mudanças introduzidas pelo Senado no texto das MPs quando de sua votação pela Câmara. "Estamos 90% de acordo com o que vem do Senado", disse o vice-líder, referindo-se às MPs do setor elétrico. Albuquerque disse que o acordo para limpar a pauta foi possível porque houve entendimento, na reunião de hoje, no gabinete do presidente da Câmara, João Paulo Cunha, quanto à distribuição das presidências das comissões permanentes da Câmara. O governo conseguiu que partidos da base ocupassem as presidências das Comissões de Constituição e Justiça, que ficou com o PT, e de Finanças e Tributação, que ficou com o PMDB. A primeira opção do PMDB era presidir a Comissão de Comunicações, para dar respaldo ao ministro Eunício Oliveira (PMDB). Mas o partido foi convencido a ceder essa escolha para o PFL. O governo não queria deixar a Comissão de Finanças e Tributação nas mãos da oposição.

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