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Líderes discutirão retirada da receita com inativos

Por Agencia Estado
Atualização:

Além da solução para a dívida dos produtores rurais, os líderes governistas estão dispostos a discutir com as autoridades da área econômica a retirada do Orçamento da receita de R$ 1,4 bilhão referente à contribuição previdenciária dos funcionários públicos inativos, que, inclusive, já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, segundo os líderes da oposição. Em contrapartida, o presidente da Câmara vai negociar com o relator do Orçamento, deputado Sampaio Dória, a retirada de despesa equivalente a R$ 1,4 bilhão relativa a emendas especiais de parlamentares e destaques a emendas rejeitadas. Esses dois pontos foram propostos pelos partidos de oposição em nota divulgada ontem. Madeira - O líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), disse que não vê problema em retirar do Orçamento a receita com inativos e despesa no valor proporcional. "Mas precisamos ouvir o relator", ressaltou Madeira, deixando claro que todo o esforço desta tarde entre governistas e oposicionaistas é construir um acordo para a votação ainda hoje do Orçamento e dos créditos suplementares. Os oposicionistas acertaram também com Aécio Neves a criação de uma comissão para identificar as cat egorias dos servidores públicos que não obtiveram aumento para mobilizar recursos neste sentido. Outro ponto importante reivindicado pela oposição, que está sendo negociado pelo governo, é a retirada do Orçmanento da destinação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) uma vez que o relator teria alterado a natureza da despesa que saiu da rubrica de investimento para custeio.

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