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Líder em pesquisas renuncia e apóia ACM Neto em Salvador

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Por Redação
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Líder nas pesquisas de intenção de votos, o radialista Raimundo Varela (PRB) abandonou a disputa pela prefeitura de Salvador nesta terça-feira e anunciou seu apoio à candidatura do deputado ACM Neto (DEM), que recebeu ainda a adesão do PR, do senador César Borges. As alianças dos dois partidos da base do governo Lula reduziram as possibilidades de alianças do PT local a seus aliados tradicionais, PCdoB, PSB e PV. O PMDB, do prefeito João Henrique, já garantiu o apoio do PTB e do PP. Varela, apresentador do programa "Balanço Geral" da TV Record, alegou dificuldades para enfrentar a campanha. "Todos os contatos que recebi de outros partidos foram para concorrer como vice e isso eu não aceito. Eu não podia sair sem musculatura, sem tempo de TV e sem apoio", explicou. Pelo acordo, o vice da chapa de ACM Neto será o ex-deputado estadual Márcio Marinho (PR), bispo da Igreja Universal. ACM Neto vê nos apoios o retorno dos antigos carlistas ao centro do poder no Estado em 2010, perdido em 2006 para o PT. "A união que celebramos hoje significa que este grupo estará junto e vem forte em 2010. Vou nominar, (ex-governador) Paulo Souto, César Borges, Raimundo Varela e Márcio Marinho. Podem esperar", avisou o deputado. César Borges, presidente do PR na Bahia, também prevê que há grandes possibilidades de a aliança atual se manter nas próximas eleições para o governo do Estado. "É evidente que o que acontecer agora terá influência. Há uma aproximação. Nós participamos da base do presidente Lula em Brasília, mas é possível pensar em um acordo estadual", explicou. Apesar de garantir que o apoio à candidatura de ACM Neto se deve a antigos laços políticos, que remontam aos tempos do ex-senador Antônio Carlos Magalhães e à crença na capacidade de Neto para transformar a cidade, Borges lamentou a rejeição do nome do ex-deputado estadual Pedro Alcântara para a secretaria estadual da Agricultura, o que celebraria o ingresso do PR no governo do petista Jaques Wagner. "Nós não pedimos para ingressar no secretariado, isto nos foi oferecido. Apresentamos um nome para a apreciação do governador, que tem todo o direito de aceitar ou não, afinal é ele quem nomeia", conta, garantindo que mantém aberto o canal de diálogo. O senador explica que outra dificuldade para firmar uma aliança institucional vem do fato de os petistas terem dificuldade em apoiar candidatos de outros partidos. "Eles querem apoio, mas quando apresentamos nossos nomes eles querem analisar." Além de João Henrique, ACM Neto vai enfrentar Antonio Imbassahy (PSDB) e Walter Pinheiro (PT). (Reportagem de Donaldson Gomes)

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