Líder do PT no Senado discursa em defesa de Palocci

Ideli Salvatti disse que o presidente Lula sabe "mais do que ninguém, da importância do ministro Palocci e do papel dele na condução da política econômica."

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A líder do PT no Senado, senadora Ideli Salvatti (SC), fez nesta segunda-feira, em discurso da tribuna, defesa da gestão de Antonio Palocci, criticou o crescimento da dívida pública interna durante o governo anterior e afirmou que, assim como é necessário apurar a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa em agência da Caixa Econômica, é necessária também uma investigação sobre as denúncias de que a Nossa Caixa, em São Paulo, teria sido usada pelo governo de Geraldo Alckmin em benefício de deputados estaduais em troca de apoio ao governo. Ao falar de Palocci, Ideli Salvatti destacou a importância que o ministro tem tido na condução da economia "e que, com certeza, vai continuar tendo". A senadora afirmou que Palocci tem conseguido algo que "não é fácil" de se conseguir: "equilíbrio fiscal, equilíbrio nas contas públicas e melhoria do controle inflacionário." Segundo a líder petista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabe, "mais do que ninguém, da importância do ministro Palocci e do papel dele na condução da política econômica." Comparações Ideli Salvatti enfatizou, como uma das realizações mais importantes do ministro da Fazenda, a queda da dívida interna enquanto porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto). Ela disse que em 1994, no início do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, 32,31% do PIB estavam comprometidos com a dívida, e em 1999, essa relação aumentou para 50,4%, chegando, ao final do governo do tucano (2002), a 55,5%. A senadora afirmou que é "muito elucidativo" do esforço de Palocci o fato de que, em 2003, a relação dívida PIB ficou em 54,9%, mas em 2005 caiu para 51,6%. "O ministro Palocci tem sido um dos principais responsáveis no esforço para reduzir a porcentagem dessa relação", afirmou a líder petista. Ela mencionou também o combate ao desemprego, afirmando que, em fevereiro deste ano, registrou um "recorde na criação de emprego com carteira assinada, na série histórica."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.