
15 de junho de 2010 | 16h31
Setores do PT seguiram a orientação do governo federal de rejeitar um índice maior, sob o argumento de não havia recursos para bancar o reajuste. Mas agora, com a sanção, Ferro prevê que será difícil convencer a base aliada com o argumento de que não há recursos. "Eu, pelo menos, quando for ouvir a equipe econômica terei de estar muito seguro", disse.
"Vamos ter que avaliar com muito cuidado para saber as reais condições financeiras para sustentar a posição da equipe econômica", acrescentou. "Essa informação (de que não havia recursos) não batia com a realidade como estamos vendo agora", disse.
Durante as discussões sobre a possibilidade de veto ou sanção do presidente ao índice de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo, setores da base aliada viam com preocupação o fato de haver vários projetos de reajuste de servidores públicos pendentes de votação. O temor é de que a sanção possa provocar uma pressão muito grande para que esse projetos sejam aprovados agora.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, disse que continuará tentando segurar a aprovação desses projetos. "O reajuste dos aposentados é uma questão pontual. Não se trata de uma questão geral", disse.
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