
05 de junho de 2010 | 13h19
Os dois foram apontados, em reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, como participantes da montagem de uma central de dossiês articulada por pessoas ligadas à campanha do PT para a Presidência da República. "Queremos saber quem foram os contatos, quando foi feito, se houve algum pagamento e a origem do dinheiro para pagar isso", listou Fruet. "Esse Idalberto é uma figura conhecida, é um operador chamado quando a área de inteligência do governo precisa de atividade não oficial, com tudo o que essa expressão não oficial representa", afirmou. "Agora ele é chamado pelo comando de uma campanha."
De acordo com o deputado paranaense, o sargento Idalberto, conhecido como Dadá, já esteve envolvido em outros casos de espionagem e foi ouvido duas vezes em comissões da Câmara.
A primeira em 2005, no Conselho de Ética, no curso do processo de perda de mandato do deputado André Luiz, do Rio de Janeiro, que estava ligado às denúncias envolvendo o então assessor do ex-ministro José Dirceu, Waldomiro Diniz.
Em 2007, ele foi ouvido na CPI das Escutas Telefônicas Ilegais, apontado como braço direito do delegado Protógenes Gueiroz, responsável pela operação Satiagraha, suspeita de ter sido realizada com uso de métodos ilegais, que levou o banqueiro Daniel Dantas à prisão.
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