
09 de setembro de 2014 | 19h44
Conforme adiantou o Estado na sexta-feira, 5, o ex-diretor citou pelo menos 32 parlamentares envolvidos em suspeitas de recebimento de propina sobre contratos com a estatal. Entre os citados estão importantes parlamentares do partido de Eduardo Cunha, como os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL).
O líder do PMDB afirmou que a delação premiada ainda não foi concluída ainda e que os casos revelados até agora, como o de Renan, não tem a ver com a Petrobrás. Ele disse que é preciso, primeiro, ver em qual contexto o nome dos políticos foram citados. "Ele não vai interromper o depoimento para ir ao Congresso", disse Cunha. "Tem que ter o teor do depoimento antes", completou.
Depoimento. O peemedebista disse que vai participar da reunião convocada para esta quarta-feira, 10, pela manhã, pelo presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para definir o que a comissão vai fazer em relação a Costa. À tarde, a CPI mista vai ouvir o depoimento de outro ex-diretor, Nestor Cerveró. Ele foi o responsável pelo resumo executivo que embasou a decisão do Conselho de Administração da estatal, presidida à época pela presidente Dilma Rousseff, em favor da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Em nota, Dilma disse que não aprovaria a operação se tivesse tido acesso a todas as cláusulas omitidas do resumo apresentado por Cerveró.
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