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Câmara avalia que recursos do fundo venham de contribuição de comissionados, diz André Moura

Diante da falta de consenso sobre de onde sairá a verba para financiamento das campanhas, o líder do governo afirma que há a possibilidade de que desconto da remuneração de funcionários dos parlamentares banque a proposta

Por Isadora Peron
Atualização:

BRASÍLIA - O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 14, que ainda não há consenso sobre de onde virão os recursos que serão usados para a criação do fundo público para financiar as campanhas eleitorais. A estimativa é de que o valor chegue a R$ 3,6 bilhões nas eleições de 2018. Moura disse que a Câmara avalia que os recursos para o fundo público venham de uma contribuição de funcionários comissionados dos próprios parlamentares.

“Existe uma possibilidade agora de uma contribuição dos próprios funcionários comissionados dos deputados e senadores, um desconto do porcentual da remuneração deles”, afirmou.

O líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE) Foto: FOTO: DIDA SAMPAIO|ESTADAO

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Segundo o líder do governo, os deputados resistem em abrir mão dos recursos das emendas de bancadas e estudam novas maneiras para que esses valores não sejam retirados do Orçamento da União, o que poderia afetar áreas como saúde e educação.

Moura admitiu que a criação do fundo é uma medida impopular, mas defendeu que essa é a discussão que tem que ser feita diante da proibição das doações empresariais. 

O líder do governo também afirmou que a mudança do sistema eleitoral para o chamado distritão não tem hoje os votos necessários para ser aprovado pela Câmara

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