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Lewandowski admite possibilidade de abstenção maior

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Por CÉLIA FROUFE E MARIÂNGELA GALLUCCI
Atualização:

O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu a hipótese de que, com o feriado nacional na próxima terça-feira, 2, o índice de abstenção seja maior no segundo turno do que foi no primeiro. "Não temos ainda um cálculo final relativo às abstenções", disse.Jornalistas questionaram o ministro a respeito da sua avaliação sobre o baixo número de filas registrado nos locais de votação. "Atribuo isso à facilidade que o eleitor teve para votar", alegou. Segundo ele, nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde houve votação apenas para presidente da República, a média foi de 9 a 10 segundos para votar.Se o índice de abstenção se elevar de forma mais substantiva em relação ao primeiro turno, isso vai se dever a um conjunto de fatores, de acordo com Lewandowski. "No Amazonas, tivemos um problema com relação à seca. Houve dificuldades de transporte, que foram superados mediante a colaboração das Forças Armadas".Com relação ao término das apurações, o TSE não possui ainda uma estimativa precisa sobre as divulgações. "No primeiro turno, depois de 3 horas e meia, já tivemos 90% do resultado. Como agora temos apenas dois candidatos, não obstante o plebiscito do Acre, estimamos que o tempo será reduzido", disse.

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