Leishmaniose faz a 11ª vítima em Araçatuba

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Vigilância Epidemiológica de Araçatuba confirmou hoje a 11ª morte humana por leishmaniose visceral desde que a doença, que era tida como erradicada no Estado de São Paulo, reapareceu no município em 1999. O aposentado Armando Zucon, de 67 anos, morreu na Santa Casa de Araçatuba, menos de um mês depois de ter a doença diagnosticada por um médico particular. Pouco antes, ele havia passado pela Unidade Básica de Saúde do bairro Nossa Senhora Aparecida, onde, segundo sua mulher, Alice Moreira Zucon, não foram detectados os sintomas apresentados pelo aposentado: emagrecimento acelerado e inchaço no fígado e baço. Desde a descoberta da contaminação, Zucon vinha recebendo duas injeções diárias de um medicamento contra a doença, mas não resistiu. A região de Araçatuba é a única do Estado que registra casos de leishmaniose visceral em humanos - foram 15 em 1999, com quatro mortes; 12 em 2000, sem mortes; 29 em 2001, com duas mortes; e 43 em 2002, com quatro mortes. O aposentado Armando Zucon é a primeira vítima fatal da doença neste ano. Causada por um protozoário, a Leishmania, que tem o cão como hospedeiro, a leishmaniose visceral se prolifera através do mosquito-palha, também conhecido como birigüi. O inseto pica animais infectados e transmite a doença aos humanos também pela picada.

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