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Lei da Ficha Limpa cria suspense na campanha em Sorocaba

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

A aplicação da lei da Ficha Limpa gera um clima de suspense na campanha para a prefeitura de Sorocaba, um dos principais colégios eleitorais do interior de São Paulo. Depois de ter impugnado, na segunda-feira, a candidatura de Renato Amary, do PMDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decide, na quinta-feira, o destino do candidato do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio. Ambos são ex-prefeitos da cidade e sofreram pedidos de impugnação às candidaturas na Justiça Eleitoral sob a alegação de terem sido condenados por supostas irregularidades em suas gestões.Na sessão de quinta-feira, a votação do pedido de impedimento à candidatura de Pannunzio terminou empatada no TRE. Caberá ao presidente, o desembargador Alceu Penteado Navarro, dar o voto de desempate. Renato foi prefeito por oito anos e Pannunzio administrou a cidade em um mandato de quatro anos. Os dois são ex-deputados federais e lideram a disputa na cidade de 600 mil habitantes.De acordo com a denúncia, Pannunzio foi condenado, quando prefeito de Sorocaba, por propaganda irregular do seu governo. Já Renato Amary, segundo a denúncia, foi condenado após contratar sem licitação uma empresa de cobrança de tributos.Os dois candidatos no entanto se consideram aptos a participar do pleito. No julgamento das denúncias em primeira instância, eles tiveram as candidaturas confirmadas.Amary já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e continua em campanha, enquanto aguarda o julgamento. A assessoria de Pannunzio informou que ele está confiante no desempate a seu favor no TRE, porém, caso o resultado seja diverso, também apelará ao TSE. Também concorrem à Prefeitura de Sorocaba os candidatos Raul Marcelo (PSOL) e Iara Bernardi (PT).

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