Laudo indica dinheiro público no mensalão, afirma procurador

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Por Redação
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Após conseguir abrir processo contra as 40 pessoas que acusou pelo mensalão, o procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, disse ontem ter em mãos novas provas, incluindo laudo sobre a presença de dinheiro público no esquema. E avisou que denunciará ainda o "mensalão mineiro", que respinga no PSDB. No Supremo Tribunal Federal, o julgamento histórico começou com a corte dividida em três grupos, contou um ministro. Foi a consistência da denúncia e o trabalho do relator, Joaquim Barbosa, que levaram à convergência. A crise pela troca de mensagens e fofocas entre ministros, porém, continua. No Planalto, Lula garantiu que o governo não saiu arranhado do escândalo: "Tentaram me atingir e 61% do povo deu a resposta na eleição." Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declara: o governo vai ao banco dos réus. O ex-deputado Roberto Jefferson, agora processado, sugere investigar Lula. Também réu, o deputado José Genoino acusa o STF de buscar uma saída "cômoda". Enquanto isso, advogados alegam falta de provas e até inexistência do mensalão. A situação mais difícil é a do "núcleo publicitário", de Marcos Valério, que responde por 5 crimes, que podem levá-lo a 43 anos de prisão.

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