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Lacerda dá largada para transição em BH

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Por Eduardo Kattah e BELO HORIZONTE
Atualização:

O prefeito eleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), deu início ontem ao processo de transição de governo indicando nomes para uma comissão encarregada da coordenação desse trabalho. Ela será formada por representantes das principais legendas que participaram de sua coligação - entre os quais dois secretários do atual prefeito, Fernando Pimentel (PT). Integram a comissão o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro, e o presidente do PPS em Minas, Juarez Amorim. Por conta do veto da Executiva Nacional petista, as duas legendas foram obrigadas a apoiar apenas informalmente a candidatura de Lacerda. O PT estará representado pelo vice-prefeito eleito, Roberto Carvalho, e pelo secretário municipal de Políticas Sociais, Jorge Nahas, que coordenou o programa de governo de Lacerda. A equipe é composta ainda pelo secretário municipal de Assuntos Institucionais, Mário Assad Júnior, do PSB, e por Beatriz Góes, secretária-executiva do programa de governo do socialista. Ontem, Lacerda reuniu-se com Pimentel e depois encontrou-se com a coordenação de campanha, cuja estrutura está sendo desmontada. Apoiado por uma coligação de 12 partidos, mais PSDB e PPS, o socialista tem reiterado que não vai fazer "loteamento de cargos". Ele já afirmou que pretende abrir mão de parte de seu salário como prefeito para complementar "a renda de auxiliares diretos". O prefeito da capital mineira recebe salário de R$ 15,9 mil. O vencimento dos secretários municipais é de R$ 9,5 mil mensais. Ex-militante comunista e preso político durante quatro anos, Lacerda tornou-se empresário de sucesso e declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 55,5 milhões.

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