PUBLICIDADE

Kassab pede a Lula verba para ampliação do metrô

Foto do author Leonencio Nossa
Por Leonencio Nossa
Atualização:

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, esteve na manhã de hoje no Palácio do Planalto pela primeira vez depois da eleição em que derrotou a petista Marta Suplicy. Recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Relações Institucionais, José Múcio, Kassab contou ter pedido que o governo federal invista recursos nas obras de ampliação do metrô da capital paulista. "Todos sabem que o metrô é de responsabilidade do governo do Estado, mas eu sugeri ao presidente que invista no metrô, e esse investimento terá uma contrapartida da Prefeitura de São Paulo", disse Kassab, sem fornecer detalhes nem mencionar valores. Questionado se havia pedido ao presidente apoio para mudança na legislação que estabelece limites à dívida dos municípios, o prefeito disse que não conversou sobre o assunto com Lula. "A questão do endividamento não diz respeito ao governo federal, mas ao Legislativo." Kassab reafirmou que seu mandato na Prefeitura de São Paulo será uma continuidade do trabalho de seu antecessor, José Serra (PSDB), atual governador. O prefeito afastou, mais uma vez, a possibilidade de deixar o cargo para concorrer ao governo do Estado. "Não faz sentido não cumprir todo o mandato. Há quatro anos (sic), a cidade pediu para o então prefeito, José Serra, deixar a Prefeitura e se candidatar à Presidência da República ou ao governo do Estado. Agora, é totalmente diferente. Esta é minha primeira eleição majoritária", disse Kassab, que vem ocupando o cargo desde a saída de Serra, de quem era vice. Serra deixou o cargo de prefeito para concorrer a governador em 2006, e não "há quatro anos", como afirmou Kassab. Questionado sobre as eleições presidenciais de 2010, Kassab começou dizendo que este não é o momento para discutir o assunto, mas, em seguida, afirmou que a "aliança administrativa" entre o PSDB e o DEM em São Paulo pode-se repetir no plano nacional. "Em 2010, acho natural que a gente possa examinar a constituição dessa aliança no plano nacional."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.