Justiça manda prender irmão de Murad

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A juíza federal Rosimayre Gonçalves Carvalho, da 4ª Vara de Execução Fiscal do Estado do Maranhão, expediu, na última terça-feira, mandado de prisão de Emílio Jorge Murad, irmão de Jorge Murad e um dos nove que compõem a lista de doadores do R$ 1,34 milhão apreendido na Lunus (empresa de Roseana Sarney e do marido Jorge Murad). Emílio ainda não foi preso. O processo é da década de 80 e se refere a uma dívida tributária de uma empresa falida de Emílio Murad. Em novembro passado, Emílio foi convocado pela Justiça para apresentar os bens da empresa - do qual era fiel depositário - para que eles fossem penhorados. Mas, como não o fez no prazo de 15 dias concedido pela Justiça, a juíza decretou a prisão. Segundo Rosimayre, Murad ainda não é considerado foragido porque a PF ainda não executou a busca. ?Não tenho notícias dessa ordem de prisão?, afirmou nesta quinta-feira o superintendente da PF do Maranhão, Augusto Serra, que no último domingo tentou diminuir o constrangimento causado pela intimação feita pela PF à ex-governadora Roseana Sarney. O advogado de Murad procurou a juíz na quarta-feira e disse que o pagamento da dívida será feito nesta sexta-feira. Ricardo Murad, o outro irmão de Jorge Murad, disse à Agência Estado que Emílio está nos Estados Unidos em férias. Emílio responde a cinco processos na Justiça federal por execução fiscal, quatro deles movidos pelo INSS e um pelo Ibama.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.