
03 de junho de 2013 | 20h33
Os sem-terra montaram um acampamento no interior da propriedade e passaram a controlar o acesso das pessoas. Os serviços de manutenção dos laranjais foram interrompidos. Um oficial de Justiça foi à fazenda no início da noite entregar a notificação da 2ª Vara Cível às lideranças do movimento. De acordo com a coordenadora Carolina Mazin, os militantes ainda vão decidir o que será feito frente à ordem judicial. O MST alega que a área é pública e foi grilada.
É a quinta vez que a fazenda é invadida por grupos de luta pela terra nos últimos dez anos. Em 2009, durante uma ocupação, os sem-terra foram flagrados derrubando 12 mil pés de laranja - as imagens causaram repercussão nacional. Em nota, a Cutrale lamentou a nova invasão e informou que a propriedade emprega centenas de pessoas que estão impedidas de exercer suas atividades.
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