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Justiça italiana alega 'risco de fuga' e mantém Pizzolato preso

Corte de Bolonha rejeitou pedido de liberdade provisória de ex-diretor do Banco do Brasil pela segunda vez

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Por Jamil Chade e correspondente em Genebra
Atualização:

Genebra - Henrique Pizzolato vai ter de aguardar o processo de extradição numa prisão. Nesta segunda-feira, 24, a Corte de Bolonha rejeitou pela segunda vez um pedido dos advogados do brasileiro para que ele aguardasse a decisão se voltará ao Brasil em liberdade condicional ou mesmo prisão domiciliar.

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Pizzolato foi o único entre os condenados no caso do mensalão a fugir para o exterior. Depois de quatro meses foragido, foi encontrado em Maranello, no norte da Itália, e levado para uma prisão de Modena.

Dias após sua prisão, seus advogados fizeram a solicitação para que ele aguardasse uma decisão sobre a extradição em liberdade. O pedido foi negado, alegando em haveria "perigo de fuga". Um dos agravantes no caso é o fato de que Pizzolato usou documentos falsos de um irmão morto há mais de 30 anos para entrar na Itália. Mas um dos pontos do processo era de que a prisão domiciliar não era possível por conta da falta de bracelete eletrônico na região.

Os advogados acabaram apresentando na quarta-feira passada um novo recurso, insistindo que Pizzolato não teria qualquer interesse em fugir da Itália. A audiência acabou sem uma decisão e, hoje, o anúncio da Corte foi de que o apelo foi rejeitado uma vez mais e que Pizzolato terá mesmo de aguardar o processo na prisão de Modena. A tramitação do processo de extradição pode levar pelo menos seis meses.

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