
24 de junho de 2011 | 19h23
Rainha, que já estava em prisão provisória desde o dia 16, é acusado de desviar verbas destinadas a assentamentos da reforma agrária no Pontal do Paranapanema. Além dele, também foi atingido pela decretação da preventiva um de seus principais auxiliares, Claudemir Silva Novaes. De acordo com a decisão, eles devem ficar presos até o fim das investigações.
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As outras sete pessoas flagradas pela Operação Desfalque, da Polícia Federal, que investiga os desvios, serão libertadas. Entre elas está o irmão do líder, o advogado Roberto Rainha.
Advogados da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos devem entrar com um novo habeas corpus para tentar a libertação de Rainha. A medida já havia sido proposta para revogar a prisão temporária, mas não foi acatada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo.
De acordo com o advogado Aton Fon Filho, que defende os sem-terra, o recurso será apresentado na segunda-feira, 27. "Não tivemos ainda acesso aos argumentos que levaram a Polícia Federal a pedir a preventiva", disse.
Rainha é investigado por outros desvios no Pontal do Paranapanema, mas o advogado disse que as provas usadas para incriminá-lo não são sólidas.
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