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Justiça de MG condena Marcos Valério por falsidade ideológica

No entanto, pena de um ano é substituída por prestação de serviços e multa; publicitário vai recorrer

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Por Redação
Atualização:

O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foi condenado pelo crime de falsidade ideológica por emissão de notas fiscais falsas da agência SMPB Comunicação, entre agosto de 2002 e novembro de 2003. O juiz Walter Luiz de Melo, da 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte, condenou Valério a um ano de prisão em regime aberto, mas a pena foi substituída por multa e prestação de serviço comunitário. A sentença, do dia 29 de maio, foi divulgada nesta segunda-feira, 9, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).   A defesa de Marcos Valério Fernandes de Souza divulgou nota na noite desta segunda afirmando que Valério entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais contestando a sentença da 4ª Vara Criminal.   Além deste processo, Valério também é réu no mensalão e considerado o principal operador do escândalo revelado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Segundo denúncia do Ministério Público, o empresário e mais sete pessoas foram acusadas de emissão de notas fiscais para uma empresa de prestação de serviços simulando trabalhos realizados pela referida empresa de agosto de 2002 a novembro de 2003.   De acordo com a assessoria do órgão, a defesa de Valério alegou que a empresa recolhia impostos sob a forma de lucro presumido. Por isso, não era interesse "fraudar despesas para abatimento de impostos." Ela pediu pela improcedência da denúncia.   Para o juiz, "o crime está comprovado através das cópias de documentos fiscais presentes no processo e também pelo depoimento de testemunhas que confirmam os pagamentos feitos a empresa prestadora de serviços".     NO MENSALÃO Acusado de ser o operador do esquema do mensalão e do caixa 2 do PT, Valério afastou-se das empresas SMB&P e DNA logo após o escândalo. No ano passado, O Supremo Tribunal Federal aceitou as denúncias contra ele.   Neste processo, ele responde por: Corrupção ativa, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas e peculato. No entanto, a denúncia de falsidade ideológica foi recusada.   Atualizado às 22h36 para acréscimo de informação      

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