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Justiça condena ex-presidente da CDHU por improbidade

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Por AE
Atualização:

Acusado de improbidade administrativa, o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) Goro Hama foi condenado à perda dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos, ressarcimento de dano ao Tesouro no valor de R$ 512,1 mil - em valores de 1996, que deverão ser corrigidos até o pagamento - e multa de caráter civil no mesmo montante. É a primeira condenação de Goro por improbidade. A sentença é do juiz Luís Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital.Segundo a ação - subscrita pelo promotor de Justiça Nilo Spínola Salgado Filho -, Goro teria privilegiado consórcio de empresas com o qual firmou contrato em 17 de julho daquele ano, no valor de R$ 12,7 milhões, para construção de 608 unidades habitacionais destinadas à população de baixa renda do município de Campinas, no interior paulista.O juiz assinalou que a licitação não foi conduzida por Goro, que na época não era dirigente da CDHU, mas ele subscreveu o contrato. "Ao assinar o contrato e conceber sua execução omitiu-se do dever de probidade que lhe impunha recusar tais atos, pois a nulidade era evidente e inquestionável."O advogado Fernando Ueda, que defende Goro, informou que vai recorrer. Ueda afirmou que dezenas de outras ações contra o ex-presidente da CDHU estão sendo rejeitadas pela Justiça. "Estamos ganhando todas as ações. Essa decisão muito provavelmente será modificada pelo Tribunal de Justiça. Não houve prejuízo para o erário. Goro Hama conseguirá demonstrar que é uma pessoa proba, íntegra." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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